EUFCD (0448) - Vitrinismo - enquadramento e evolução

EUFCD (0448) - Vitrinismo - enquadramento e evolução

Nota: Início do curso de formação sujeito a número mínimo de participantes.


Este curso destina-se a adultos com idade igual ou superior a 18 anos, com habilitações mínimas ao nível do 9.º ano de escolaridade. Prioriza-se os participantes com nível de qualificação igual ou inferior ao nível 3, que atuem ou pretendam atuar no setor do comércio, nomeadamente na área de vitrinismo, visual merchandising, ou promoção de produtos em pontos de venda, com interesse em adquirir competências relacionadas com a evolução histórica, cultural e estética do vitrinismo.

Dotar os formandos de competências que lhes permitam reconhecer e identificar os contributos da história da arte, da moda e do design no vitrinismo, bem como caracterizar esta área através de uma análise diacrónica da sua evolução, possibilitando-lhes uma melhor compreensão dos elementos visuais e contextuais que influenciam o vitrinismo contemporâneo.

CD1. Explicar, com clareza, o conceito de vitrinismo e os seus principais objetivos.

CD2. Identificar corretamente as influências históricas e culturais no desenvolvimento do vitrinismo.

CD3. Reconhecer os principais nomes e movimentos da moda e do design que influenciaram a construção das vitrinas.

CD4. Aplicar os conhecimentos adquiridos na análise crítica de exemplos de vitrinas em diferentes contextos temporais.

CD5. Demonstrar capacidade de articulação entre arte, moda e design no contexto do vitrinismo.

CD6. Apresentar coerência e rigor na caracterização das transformações no comércio e nas suas expressões visuais.

As competências desenvolvidas neste curso serão aplicadas em contextos reais de trabalho na área do vitrinismo, visual merchandising, retail design e promoção de produtos, especialmente em ambientes comerciais físicos que valorizem a apresentação visual como ferramenta de comunicação e de atração de públicos.

Conteúdo

T

PS

PCT

1. Vitrinismo - conceito e contributo da história da arte

4

1.25

0

1.1. Conceito de vitrinismo e objectivos

1

0

0

1.2. Séculos XVII e XVIII

1

0.25

0

1.2.1. Barroco e Rococó

1

0.25

0

1.2.1.1. Espectáculo da celebração do poder; volumetria; luz e sombra na igreja barroca; novos temas escultóricos e o arranjo teatral da composição; espetáculos de ballet na corte de Louis XV; arquiteturas efémeras da corte de D. João V

1

0.25

0

1.3. Século XIX

0.5

0.25

0

1.3.1. Grandes exposições

0.5

0.25

0

1.3.1.1. Espaços e conceitos expositivos em Londres, (1851), Paris (1900) e Lisboa (1998). Museus - espaços e conceitos expositivos

0.5

0.25

0

1.4. Século XX

1.5

0.75

0

1.4.1. Cidades europeias na transição do séc. XIX para o séc. XX

0.5

0.25

0

1.4.2. Novas artes do espaço e do movimento

0.5

0.25

0

1.4.3. Contribuição do automóvel para a dinâmica da cidade

0.5

0.25

0

2. Vitrinismo - contributo da moda

3.5

2

0

2.1. Anos 60

0.5

0.5

0

2.1.1. Propostas de Mary Quant; conceito de boutique como ponto de venda dedicado a um mercado-alvo muito jovem; cultura decorrente da música dos Beatles e do Yellow Submarine; vanguardas italianas; instalações e performances; materiais alternativos; estética do plástico; C. Dior, P.Cardin e Y.S.Laurent

0.5

0.5

0

2.2. Anos 70

3

1.5

0

2.2.1. Moda de rua; consumidor urbano, consumo de massas e segmentação de mercado

1

0.5

0

2.2.2. Loja “A Maçã” e o trabalho pioneiro de Ana Salazar. A Moda Lisboa. Loja Branca de Manuela Gonçalves e Loja da Atalaia de Manuel Reis

1

0.5

0

2.2.3. Os estilistas - Gaultier, Lafgerfeld e Galliano

1

0.5

0

3. Vitrinismo - contributo do design

6

3

0

3.1. Anos 60

1.5

0.75

0

3.1.1. Publicidade e sociedade de consumo - efemeridade como conceito

0.5

0.25

0

3.1.2. Andy Warhol - pop e pop art; dimensões popular e cinética dos objectos

0.5

0.25

0

3.1.3. Design na melhoria dos serviços coletivos - meios de transportes e sinalizações

0.5

0.25

0

3.2. Anos 70

1.5

0.75

0

3.2.1. Tecnologia e informação ao serviço do consumidor

0.5

0.25

0

3.2.2. A revolução do artesanato nos EUA, Inglaterra, Holanda e Alemanha

0.5

0.25

0

3.2.3. Etorre Sottsass e a Olivetti; Archizoom Associatti e Non-Stop City; Achille Castiglioni, Victor Papaneck (“Design for the real world”). Roberto Venturi (“News fromL.A.”)

0.5

0.25

0

3.3. Música punk e ligações ao mundo do design

1

0.5

0

3.4. Anos 80

2

1

0

3.4.1. Design assistido por computador - Novas regras e novas estéticas

0.5

0.25

0

3.4.2. Alessie as vanguardas italianas

0.5

0.25

0

3.4.3. Andrea Branzi, Philipe Starck

0.5

0.25

0

3.4.4. Design for disassembly

0.5

0.25

0

4. Vitrinismo - análise diacrónica

3

1.5

0

4.1. Primeiras lojas / pontos de venda em Lisboa; comércio tradicional e grandes armazéns

1

0.5

0

4.2. Baixa lisboeta e Avenidas Novas - Diferentes mercados-alvo / diferentes propostas

1

0.5

0

4.3. Loja “ Conceição Vasco Costa” e “Os Porfírios”

1

0.5

0

TOTAIS

16.5

8.5

0

 

25 Horas

Legenda: T = Horas teóricas | PS = Horas práticas simuladas | PCT = Horas prática em contexto de trabalho

Formação a distância, em sessões síncronas, através da plataforma Zoom.

1. Avaliação Diagnóstica

No início do curso, será realizada uma avaliação diagnóstica informal ou um questionário composto por perguntas de escolha múltipla e/ou verdadeiro/falso. 
Tem como objetivo identificar o ponto de partida dos formandos, permitindo ao formador ajustar o foco do curso conforme necessário para responder às necessidades específicas do grupo.

2. Avaliação Formativa

A avaliação formativa será realizada ao longo da formação, utilizando os seguintes métodos:

  • Participação ativa durante as sessões síncronas na plataforma Zoom: Os formandos serão avaliados com base na sua interação nas discussões em grupo, na apresentação de ideias e na capacidade de colaborar com os colegas.

  • Entrega de atividades práticas na plataforma Moodle: Serão propostos exercícios de análise de casos ou resolução de problemas que deverão ser submetidos dentro do prazo estipulado.

  • Incorporação do feedback do formador: Os formandos deverão demonstrar evolução com base no feedback dado nas atividades.

Objetivo: Acompanhar o progresso dos formandos e fornecer feedback contínuo para apoiar o seu desenvolvimento e/ou ajustamento de processos e estratégias pedagógicas.

Critérios de Avaliação:

  • Participação ativa nas discussões síncronas e nos fóruns no Moodle.

  • Qualidade e pertinência das atividades práticas submetidas.

  • Capacidade de aplicar conceitos teóricos e incorporar feedback.

3. Avaliação de Medição (Sumativa)

No final do curso, será aplicado um teste através da plataforma Moodle, para avaliar a aquisição das competências previstas. O teste poderá incluir perguntas de escolha múltipla e/ou questões de verdadeiro ou falso. 

Os critérios de avaliação específicos são os seguintes:

CD1: Explicar, com clareza, o conceito de vitrinismo e os seus principais objetivos.

  • Metodologia: Questões de escolha múltipla e/ou verdadeiro ou falso. 

  • Ponderação: 15%

  • Escala de Avaliação: 0 a 20 valores.

CD2: Identificar corretamente as influências históricas e culturais no desenvolvimento do vitrinismo.

  • Metodologia: Questões de escolha múltipla e/ou verdadeiro ou falso. 

  • Ponderação: 20%

  • Escala de Avaliação: 0 a 20 valores.

CD3: Reconhecer os principais nomes e movimentos da moda e do design que influenciaram a construção das vitrinas.

  • Metodologia: Questões de escolha múltipla e/ou verdadeiro ou falso. 

  • Ponderação: 15%

  • Escala de Avaliação: 0 a 20 valores.

CD4: Aplicar os conhecimentos adquiridos na análise crítica de exemplos de vitrinas em diferentes contextos temporais.

  • Metodologia: Questões de escolha múltipla e/ou verdadeiro ou falso. 

  • Ponderação: 20%

  • Escala de Avaliação: 0 a 20 valores.

CD5: Demonstrar capacidade de articulação entre arte, moda e design no contexto do vitrinismo.

  • Metodologia: Questões de escolha múltipla e/ou verdadeiro ou falso. 

  • Ponderação: 15%

  • Escala de Avaliação: 0 a 20 valores.

CD6: Apresentar coerência e rigor na caracterização das transformações no comércio e nas suas expressões visuais.

  • Metodologia: Questões de escolha múltipla e/ou verdadeiro ou falso. 

  • Ponderação: 15%

  • Escala de Avaliação: 0 a 20 valores.

4. Avaliação comportamental

No decorrer da ação de formação, os formandos serão avaliados em termos de comportamentos e atitudes. A avaliação comportamental, expressa numa escala Demonstrado ou Não Demonstrado, não substitui a avaliação de medição e ambas concorrem para a avaliação final do/a formando/a. As dimensões a avaliar são:

o   Adaptação a nova tarefa

-  Demonstrado: O formando adapta-se a novas tarefas, sem resistência e com disposição para aprender

-  Não Demonstrado: O formando resiste a novas tarefas, mostrando-se inflexível, o que pode impactar negativamente o ambiente de formação

o   Motivação

-  Demonstrado: O formando participa ativamente e demonstra, geralmente, um interesse positivo e contínuo nas atividades

-  Não Demonstrado: O formando mostra desinteresse e desmotivação, o que pode manifestar-se através de comportamentos negativos, como perturbação das atividades ou desrespeito pelo ambiente de aprendizagem

o   Participação

-  Demonstrado: O formando participa de forma construtiva e respeitosa, contribuindo para um ambiente de aprendizagem positivo

-  Não Demonstrado: O formando participa de forma desrespeitosa, interrompendo ou perturbando as sessões, o que interfere no progresso dele e dos outros colegas

o   Trabalho em equipa

-  Demonstrado: O formando trabalha em equipa respeitando os colegas e não comprometendo o sucesso do grupo

-  Não Demonstrado: O formando demonstra comportamentos que dificultam o trabalho em equipa, como responder mal aos colegas, não colaborar ou criar tensões dentro do grupo

o   Relacionamento interpessoal

-  Demonstrado: O formando mantém interações respeitosas e profissionais, demonstrando empatia e uma atitude colaborativa

-  Não Demonstrado: O formando manifesta comportamentos inadequados, como responder mal aos colegas ou formadores, criar conflitos, ou demonstrar falta de respeito pelas normas básicas de convivência.

o   Aquisição e aplicação de conhecimentos

-  Demonstrado: O formando assimila e aplica os conhecimentos, sem comprometer o ambiente de aprendizagem

-  Não Demonstrado: O formando não adquire os conhecimentos ou apesar de adquirir conhecimentos, falha na sua aplicação de forma que demonstre respeito pelas normas de conduta e pelo processo de aprendizagem, ou seu comportamento impede a aplicação prática dos mesmos

o   Mobilização de competências

-  Demonstrado: O formando e capaz de utilizar as competências adquiridas e em conformidade com as regras e o ambiente de aprendizagem

-  Não Demonstrado: O formando é incapaz de aplicar as competências de forma integrada, muitas vezes por causa de atitudes inadequadas que perturbam o ambiente de trabalho e aprendizagem

o   Assiduidade

-  Demonstrado: O formando está presente em pelo menos 90% das sessões de formação, mostrando um compromisso sólido com o processo formativo

-  Não Demonstrado: O formando tem faltas injustificadas ou não cumpre a frequência mínima exigida, demonstrando falta de compromisso

o   Pontualidade

-  Demonstrado: O formando chega sempre a horas às sessões, respeitando o tempo dos colegas e o cronograma da formação

-  Não Demonstrado: O formando chega repetidamente atrasado, perturbando o andamento das sessões e mostrando desrespeito pelo tempo dos outros

A avaliação comportamental tem como objetivo assegurar que os formandos não só adquirem as competências técnicas, mas também desenvolvem atitudes e comportamentos adequados para o ambiente profissional.

5. Avaliação do processo formativo

·        Formandos: No final da ação de formação é realizada uma avaliação da satisfação dos formandos sobre os parâmetros: curso e ação de formação, desempenho do formador e apoio da coordenação. Esta avaliação é prosseguida pela coordenação através da aplicação a todos os formandos de um questionário anónimo.

Tem como objetivo analisar a reação dos participantes bem como aferir o seu grau de satisfação em relação à ação de formação e às condições em que a mesma decorreu, visando eventuais ações de melhoria na forma como o serviço foi prestado.

·        Formador: No final da ação de formação é realizada uma avaliação do processo formativo pelos formadores sobre os parâmetros: curso, ação de formação e coordenação. Esta avaliação é prosseguida pela coordenação através da aplicação de um questionário.

Tem como objetivo analisar a perceção do formador em relação à ação de formação e às condições em que decorreu, visando eventuais ações de melhoria na forma como o serviço foi prestado, na perspetiva do formador.

·        Pós-formação: Entre 6 e 12 meses após o final da ação de formação é realizada uma avaliação, a frio, sobre as dimensões: inserção profissional, quando aplicável, satisfação com as competências adquiridas e oportunidade de aplicação em contexto profissional e melhoria do desempenho profissional, quando aplicável. Esta avaliação é prosseguida pela coordenação através da aplicação no mês de janeiro do corrente ano de um questionário anónimo sobre a totalidade dos/as formandos/as que concluíram com aproveitamento as ações de formação terminadas no 1º semestre do ano anterior e em julho do corrente ano sobre a totalidade dos/as formandos/as que concluíram com aproveitamento as ações de formação terminadas no 2º semestre do ano anterior.

Tem como objetivo obter informação sobre os resultados da ação de formação e os efeitos gerados nos beneficiários da mesma.


Para concluir o curso com aproveitamento, o formando deve:
  • Ter uma assiduidade mínima de 90% da carga horária do curso.
  • Obter uma avaliação final positiva, considerando-se para tal:
  • O formando deve obter uma média igual ou superior a 9,5 valores (numa escala de 0 a 20) no teste final e Demonstrar todos os parâmetros da avaliação comportamental.
A conclusão com aproveitamento dá lugar à emissão de um Certificado de Qualificações através da plataforma do Sistema Integrado de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa (SIGO) e objeto de registo no Passaporte Qualifica.

Os recursos pedagógicos são concebidos para apoiar os formandos em todas as fases do processo de aprendizagem, proporcionando-lhes as ferramentas e o suporte necessários para desenvolver e demonstrar as competências exigidas no curso. A integração de recursos digitais, materiais de referência e oportunidades práticas visa criar um ambiente de aprendizagem completo e eficaz, adaptado às necessidades individuais e coletivas dos formandos.

Estão previstos os seguintes recursos:

1.    Plataforma digital: Uma plataforma de base Moodle na qual estão disponíveis os materiais didáticos, exercícios interativos, quizzes, e fóruns de discussão, designadamente:

o   Apresentações: as apresentações utilizadas pelo formador durante as sessões de formação.

o   Fichas de trabalho e exercícios práticos: Conjuntos de fichas de trabalho que incluem exercícios de role-play, análise de casos, e questões de reflexão. Estas fichas serão utilizadas durante as sessões práticas para guiar os formandos na aplicação dos conceitos aprendidos.

o   Vídeos de demonstração: Vídeos que ilustram boas práticas e mostram exemplos relacionados com o tema da formação.

o   Fóruns de discussão e Q&A: Espaços dedicados a discussões em grupo e atividade de perguntas e respostas, onde os formandos podem interagir com o formador e entre si para esclarecer dúvidas e partilhar experiências. O fórum será monitorado pelo formador, que poderá intervir para orientar a discussão ou fornecer respostas adicionais.

o   Elementos complementares: Documentos e artigos selecionados, complementares aos recursos específicos do curso, que cobrem temas relevantes para a temática.

A plataforma permitirá o acesso contínuo aos recursos de formação, tanto durante as sessões de formação como fora delas, até 30 dias após a conclusão da ação.

2.    Plataforma de sessões síncronas: A formação será realizada através da plataforma Zoom, garantindo interação em tempo real entre formandos e formador.

Espaços:
Não aplicável devido ao formato a distância.

Equipamentos necessários:

  • Computador ou dispositivo equivalente para o formador e para os formandos, com ligação à internet estável.
  • Plataforma Zoom instalada e funcional para realização das sessões síncronas.
  • Sistema de som e microfone adequados para comunicação clara.
  • Webcam para permitir a interação visual durante as sessões de formação.
  • Material de apoio digital disponibilizado na plataforma Moodle.

Manual Funcionamento PDF

Manual de Funcionamento

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