EUFCD (11026) Agricultura sustentável

EUFCD (11026) Agricultura sustentável

Nota: Início do curso de formação sujeito a número mínimo de participantes.


O curso destina-se a adultos com idade igual ou superior a 18 anos, com habilitações escolares mínimas ao nível do 9.º ano de escolaridade. Dá-se prioridade a candidatos com qualificação de nível igual ou inferior ao nível 3 do Quadro Nacional de Qualificações. Os destinatários poderão já estar inseridos no setor agrícola ou pretender adquirir competências para exercer atividades no âmbito da agricultura sustentável, nomeadamente nas áreas da proteção das plantas, agricultura biológica, economia circular e agricultura de precisão.

Capacitar os formandos com conhecimentos teóricos e práticos fundamentais sobre os princípios e práticas da agricultura sustentável, abordando temas como a caracterização do solo, clima e plantas, proteção das culturas, agricultura biológica, economia circular aplicada ao setor agrícola e agricultura de precisão, promovendo a adoção de boas práticas agrícolas e ambientais para a sustentabilidade dos ecossistemas.

CD1. O formando identifica corretamente os principais tipos de solo, a sua composição e capacidade de uso.
CD2. O formando descreve adequadamente os elementos do clima e a sua influência na agricultura nacional.
CD3. O formando reconhece os principais processos fisiológicos das plantas e a sua relevância para as culturas.
CD4. O formando demonstra compreensão clara da relação entre solo, clima, planta e o ciclo do carbono.
CD5. O formando identifica eficazmente os inimigos das culturas e os métodos adequados de proteção.
CD6. O formando aplica os princípios da proteção e produção integradas com base em situações práticas.
CD7. O formando evidencia domínio dos princípios e técnicas da agricultura biológica.
CD8. O formando demonstra capacidade para estruturar e aplicar práticas de economia circular na agricultura.
CD9. O formando reconhece os processos de gestão de resíduos e efluentes agrícolas e sua aplicação.
CD10. O formando identifica e descreve corretamente ferramentas e técnicas de agricultura de precisão.

As competências adquiridas neste curso serão aplicadas em ambientes de produção agrícola, nomeadamente em explorações agrícolas familiares ou empresariais, cooperativas, empresas agroindustriais ou serviços técnicos ligados ao setor agrícola. As práticas sustentáveis abordadas permitirão uma gestão mais eficiente dos recursos naturais e uma resposta mais eficaz às exigências ambientais, económicas e legais associadas à agricultura moderna.

Conteúdo

T

PS

PCT

1. Conceitos gerais de agricultura

12

4

 

1.1.Solo

 

 

 

1.1.1 Definição, tipos e sistema de classificação do solo

 

 

 

1.1.2 Composição do solo

 

 

 

1.1.3 Caraterização do solo

 

 

 

1.1.4 Classificação do solo

 

 

 

1.1.5 Capacidade de uso do solo

 

 

 

1.1.6 Gestão da fertilidade do solo

 

 

 

1.1.7 Fatores que influenciam a fertilidade do solo - principais ameaças

 

 

 

1.1.8 Gestão sustentável do solo – boas práticas

 

 

 

1.1.9 Nutrição das plantas

 

 

 

1.1.10 Fertilização das culturas agrícolas

 

 

 

1.1.11 Matérias fertilizantes

 

 

 

1.1.12 Desertificação

 

 

 

1.2 Clima

 

 

 

1.2.1 Elementos meteorológicos

 

 

 

1.2.2 O clima de Portugal (continente e regiões autónomas)

 

 

 

1.2.3 As alterações climáticas, efeitos, adaptação e mitigação na atividade agrícola

 

 

 

1.3 Planta

 

 

 

1.3.1 Noções de botânica agrícola

 

 

 

1.3.2 Fisiologia vegetal - principais processos fisiológicos

 

 

 

1.3.3 Estados fenológicos e duração do ciclo das culturas

 

 

 

1.3.4 Principais famílias de plantas cultivadas

 

 

 

1.4 Relação solo-clima-planta e o ciclo do carbono

 

 

 

1.4.1 A agroecologia na conservação do solo e dos recursos naturais

 

 

 

1.4.2 A água, a rega e a drenagem do solo

 

 

 

1.4.3 Boas práticas para a sustentabilidade dos ecossistemas e para o sequestro do carbono

 

 

 

2. Proteção das plantas

6

2

 

2.1 Evolução da proteção das plantas

 

 

 

2.2 Principais inimigos das culturas

 

 

 

2.2.1Pragas e doenças das plantas

 

 

 

2.2.2Estratégias e meios de proteção

 

 

 

2.2.3 Estragos e prejuízos

 

 

 

2.3 A fauna e a flora auxiliar e a sua preservação

 

 

 

2.3.1Tipologia de auxiliares

 

 

 

2.4 A importância da biodiversidade na proteção das plantas

 

 

 

2.5 Boas práticas de proteção das plantas

 

 

 

3. Proteção Integrada (PI) e Produção Integrada (PRODI)

4

2

 

3.1 Conceitos de proteção e de produção integrada

 

 

 

3.1.1 Definição

 

 

 

3.1.2 Objetivos da proteção integrada

 

 

 

3.1.3 Princípios da proteção integrada

 

 

 

3.1.4 Princípios da produção integrada

 

 

 

3.2 Avaliar a necessidade de intervir

 

 

 

Técnicas de amostragem

 

 

 

3.3 Tomada de decisão e seleção dos meios de controlo

 

 

 

3.4 Meios de luta disponíveis

 

 

 

3.4.1 Medidas indiretas

 

 

 

3.4.2 Medidas diretas

 

 

 

3.5 Técnicas de PRODI

 

 

 

3.5.1 Componente vegetal

 

 

 

3.5.2 Componente animal

 

 

 

3.6 Registos no caderno de campo

 

 

 

3.7 Controlo, certificação e rotulagem

 

 

 

4. Agricultura Biológica (AB)

4

2

 

4.1 Caraterização da agricultura biológica

 

 

 

4.1.1 No mundo

 

 

 

4.1.2 Na União Europeia

 

 

 

4.1.3 Em Portugal (continente e regiões autónomas)

 

 

 

4.2 Legislação

 

 

 

4.3 Definição, objetivos e princípios gerais

 

 

 

4.4 Estratégia nacional para a agricultura biológica

 

 

 

4.5 Conversão à agricultura biológica

 

 

 

4.6 Técnicas de produção em agricultura biológica

 

 

 

4.6.1 Parte vegetal

 

 

 

4.6.2 Parte animal

 

 

 

4.7 Registos em agricultura biológica

 

 

 

4.8 Controlo e certificação

 

 

 

5. Economia circular aplicada na agricultura

6

2

 

5.1 Introdução à economia circular

 

 

 

5.1.1 Conceito

 

 

 

5.1.2 Estratégia

 

 

 

5.1.3 Benefícios

 

 

 

5.1.4 Exemplo de aplicação na agricultura

 

 

 

5.2 Utilização eficiente dos recursos – água e energia

 

 

 

5.3 Resíduos e subprodutos agrícolas

 

 

 

5.3.1 Conceitos

 

 

 

5.3.2 Estrutura organizativa do planeamento da gestão de resíduos e subprodutos agrícolas

 

 

 

5.3.3 Enquadramento legislativo

 

 

 

5.3.4Licenciamento das atividades de gestão de resíduos e de subprodutos agrícolas

 

 

 

5.3.5 Registo de informação e acompanhamento da gestão de resíduos e de subprodutos de origem agrícola

 

 

 

5.4 Gestão integrada de resíduos

 

 

 

5.4 .1 Conceito

 

 

 

5.4 .2 Operações de gestão de resíduos

 

 

 

5.4 .3 Exemplos de sistemas de gestão integrada de resíduos/subprodutos de origem agrícola

 

 

 

5.5 Gestão de resíduos agrícolas e de subprodutos de origem vegetal

 

 

 

5.5.1 Gestão dos resíduos agrícolas

 

 

 

5.5.2 Gestão de subprodutos de origem vegetal

 

 

 

5.6 Gestão de efluentes pecuários e de outros subprodutos animais

 

 

 

5.6.1 Enquadramento legal

 

 

 

5.6.2 Armazenamento de efluentes pecuários

 

 

 

5.6.3 Encaminhamento e processos de tratamento de efluentes pecuários

 

 

 

5.6.4 Valorização dos efluentes pecuários

 

 

 

5.6.5 Gestão de outros subprodutos animais

 

 

 

5.7 Boas práticas e simbiose industrial em agricultura

 

 

 

5.7.1 Conceito de simbiose industrial

 

 

 

5.7.2 Código de boas práticas agrícolas no contexto dos resíduos e subprodutos agrícolas

 

 

 

5.7.3 Exemplos de simbioses industriais no setor agroalimentar

 

 

 

5.7.4 Iniciativas inovadoras de boas práticas e simbiose industrial

 

 

 

6. Agricultura de precisão para a sustentabilidade

6

 

 

6.1 Conceito de agricultura de precisão

 

 

 

6.2 Objetivos da agricultura de precisão

 

 

 

6.3 Oportunidades e ameaças da agricultura de precisão

 

 

 

6.4 Ferramentas da agricultura de precisão

 

 

 

6.5 Outras soluções para a agricultura de precisão

 

 

 

TOTAIS

38

12

 

 

50 Horas

Legenda: T = Horas teóricas | PS = Horas práticas simuladas | PCT = Horas prática em contexto de trabalho


Formação a distância, em sessões síncronas, através da plataforma Zoom e apoio da plataforma Moodle.

1. Avaliação Diagnóstica:
No início da ação de formação, será realizada uma discussão informal em sessão síncrona, dinamizada pelo/a formador/a, centrada nos temas fundamentais do curso: solo, clima, fisiologia vegetal e práticas sustentáveis. Esta dinâmica consistirá na partilha de experiências prévias dos formandos e na exploração de casos práticos simples, de forma participada.
Tem como objetivo identificar o ponto de partida dos formandos, permitindo ao formador ajustar o foco do curso conforme necessário para responder às necessidades específicas do grupo.

2. Avaliação Formativa:
A avaliação formativa decorrerá ao longo da ação de formação, em ambiente online síncrono (sessões Zoom/Teams) e assíncrono (Moodle), com base nas seguintes práticas:

  • Participação ativa nas sessões síncronas, incluindo debates orientados, resolução de exercícios em grupo (breakout rooms) e partilha de reflexões;
  • Realização de atividades propostas na plataforma Moodle, como fóruns temáticos, trabalhos práticos, reflexões individuais e minitestes formativos com feedback do formador;
  • Submissão de fichas de trabalho e resolução de casos práticos, com aplicação dos conteúdos abordados.

Critérios utilizados na avaliação formativa:

  • Participação ativa e contributos enquadrados no tema durante as simulações e discussões síncronas;
  • Aplicação correta dos conceitos teóricos nas tarefas práticas e fóruns da plataforma Moodle;
  • Capacidade de incorporar o feedback recebido e demonstrar evolução ao longo da formação.

Tem como objetivo acompanhar o progresso dos formandos e fornecer feedback contínuo para apoiar o seu desenvolvimento e/ou ajustamento de processos e estratégias pedagógicas.

3. Avaliação de Medição (Sumativa):
No final do curso, será aplicado um teste escrito individual na plataforma Moodle, com tempo limitado e controlo de acesso. O teste incluirá diversos formatos de questão – escolha múltipla, verdadeiro/falso, correspondência e desenvolvimento – abrangendo os conteúdos do curso e os critérios de êxito definidos.

A ponderação será de 100%, numa escala de 0 a 20 valores. Abaixo apresentam-se os critérios de avaliação específicos, com a respetiva metodologia, ponderação e escala:

CD1: O formando identifica corretamente os principais tipos de solo, a sua composição e capacidade de uso

  •  

Metodologia: Questões de escolha múltipla e correspondência sobre os tipos de solo e suas caraterísticas.

  • Ponderação: 10%
  • Escala de Avaliação: 0-20 valores

  CD2: O formando descreve adequadamente os elementos do clima e a sua influência na agricultura nacional

  • Metodologia: Questões de desenvolvimento e verdadeiro/falso sobre os elementos meteorológicos e o impacto no setor agrícola.
  • Ponderação: 10%
  • Escala de Avaliação: 0-20 valores

  CD3: O formando reconhece os principais processos fisiológicos das plantas e a sua relevância para as culturas

  • Metodologia: Questões de correspondência e escolha múltipla sobre fisiologia vegetal e sua aplicação prática.
  • Ponderação: 10%
  • Escala de Avaliação: 0-20 valores

  CD4: O formando demonstra compreensão clara da relação entre solo, clima, planta e o ciclo do carbono

  • Metodologia: Questão integradora de desenvolvimento sobre a interação entre os elementos e a sustentabilidade agrícola.
  • Ponderação: 10%
  • Escala de Avaliação: 0-20 valores

  CD5: O formando identifica eficazmente os inimigos das culturas e os métodos adequados de proteção

  • Metodologia: Questões de escolha múltipla e verdadeiro/falso sobre pragas, doenças e meios de proteção vegetal.
  • Ponderação: 10%
  • Escala de Avaliação: 0-20 valores

  CD6: O formando aplica os princípios da proteção e produção integradas com base em situações práticas

  • Metodologia: Resolução de um caso prático no teste sobre decisão de medidas adequadas de controlo integrado.
  • Ponderação: 10%
  • Escala de Avaliação: 0-20 valores

  CD7: O formando evidencia domínio dos princípios e técnicas da agricultura biológica

  • Metodologia: Questões de desenvolvimento e correspondência sobre práticas e princípios da agricultura biológica.
  • Ponderação: 10%
  • Escala de Avaliação: 0-20 valores

  CD8: O formando demonstra capacidade para estruturar e aplicar práticas de economia circular na agricultura

  • Metodologia: Questão de desenvolvimento sobre boas práticas de economia circular aplicadas a uma exploração agrícola.
  • Ponderação: 10%
  • Escala de Avaliação: 0-20 valores

  CD9: O formando reconhece os processos de gestão de resíduos e efluentes agrícolas e sua aplicação

  • Metodologia: Questões de escolha múltipla e desenvolvimento sobre gestão, enquadramento legal e valorização de resíduos.
  • Ponderação: 10%
  • Escala de Avaliação: 0-20 valores

  CD10: O formando identifica e descreve corretamente ferramentas e técnicas de agricultura de precisão

  • Metodologia: Questões de correspondência e verdadeiro/falso sobre tecnologias e aplicações na agricultura de precisão.
  • Ponderação: 10%
  • Escala de Avaliação: 0-20 valores

 

4. Avaliação comportamental:

No decorrer da ação de formação, os formandos serão avaliados em termos de comportamentos e atitudes. A avaliação comportamental, expressa numa escala Demonstrado ou Não Demonstrado, não substitui a avaliação de medição e ambas concorrem para a avaliação final do/a formando/a. As dimensões a avaliar são:

o   adaptação a nova tarefa

-  Demonstrado: O formando adapta-se a novas tarefas, sem resistência e com disposição para aprender

-  Não Demonstrado: O formando resiste a novas tarefas, mostrando-se inflexível, o que pode impactar negativamente o ambiente de formação

o   Motivação

-  Demonstrado: O formando participa ativamente e demonstra, geralmente, um interesse positivo e contínuo nas atividades

-  Não Demonstrado: O formando mostra desinteresse e desmotivação, o que pode manifestar-se através de comportamentos negativos, como perturbação das atividades ou desrespeito pelo ambiente de aprendizagem

o   Participação

-  Demonstrado: O formando participa de forma construtiva e respeitosa, contribuindo para um ambiente de aprendizagem positivo

-  Não Demonstrado: O formando participa de forma desrespeitosa, interrompendo ou perturbando as sessões, o que interfere no progresso dele e dos outros colegas

o   trabalho em equipa

-  Demonstrado: O formando trabalha em equipa respeitando os colegas e não comprometendo o sucesso do grupo

-  Não Demonstrado: O formando demonstra comportamentos que dificultam o trabalho em equipa, como responder mal aos colegas, não colaborar ou criar tensões dentro do grupo

o   relacionamento interpessoal

-  Demonstrado: O formando mantém interações respeitosas e profissionais, demonstrando empatia e uma atitude colaborativa

-  Não Demonstrado: O formando manifesta comportamentos inadequados, como responder mal aos colegas ou formadores, criar conflitos, ou demonstrar falta de respeito pelas normas básicas de convivência.

o   aquisição e aplicação de conhecimentos

-  Demonstrado: O formando assimila e aplica os conhecimentos, sem comprometer o ambiente de aprendizagem

-  Não Demonstrado: O formando não adquire os conhecimentos ou apesar de adquirir conhecimentos, falha na sua aplicação de forma que demonstre respeito pelas normas de conduta e pelo processo de aprendizagem, ou seu comportamento impede a aplicação prática dos mesmos

o   mobilização de competências

-  Demonstrado: O formando e capaz de utilizar as competências adquiridas e em conformidade com as regras e o ambiente de aprendizagem

-  Não Demonstrado: O formando é incapaz de aplicar as competências de forma integrada, muitas vezes por causa de atitudes inadequadas que minam o ambiente de trabalho e aprendizagem

o   assiduidade

-  Demonstrado: O formando está presente em pelo menos 90% das sessões de formação, mostrando um compromisso sólido com o processo formativo

-  Não Demonstrado: O formando tem faltas injustificadas ou não cumpre a frequência mínima exigida, demonstrando falta de compromisso

o   Pontualidade

-  Demonstrado: O formando chega sempre a horas às sessões, respeitando o tempo dos colegas e o cronograma da formação

-  Não Demonstrado: O formando chega repetidamente atrasado, perturbando o andamento das sessões e mostrando desrespeito pelo tempo dos outros

A avaliação comportamental tem como objetivo assegurar que os formandos não só adquirem as competências técnicas, mas também desenvolvem atitudes e comportamentos adequados para o ambiente profissional.

 

5. Avaliação do processo formativo:

 

·        Formandos: No final da ação de formação é realizada uma avaliação da satisfação dos formandos sobre os parâmetros: curso e ação de formação, desempenho do formador e apoio da coordenação. Esta avaliação é prosseguida pela coordenação através da aplicação a todos os formandos de um questionário anónimo.

Tem como objetivo analisar a reação dos participantes bem como aferir o seu grau de satisfação em relação à ação de formação e às condições em que a mesma decorreu, visando eventuais ações de melhoria na forma como o serviço foi prestado.

·        Formador: No final da ação de formação é realizada uma avaliação do processo formativo pelos formadores sobre os parâmetros: curso, ação de formação e coordenação. Esta avaliação é prosseguida pela coordenação através da aplicação de um questionário.

Tem como objetivo analisar a perceção do formador em relação à ação de formação e às condições em que decorreu, visando eventuais ações de melhoria na forma como o serviço foi prestado, na perspetiva do formador.

·        Pós-formação: Entre 6 e 12 meses após o final da ação de formação é realizada uma avaliação, a frio, sobre as dimensões: inserção profissional, quando aplicável, satisfação com as competências adquiridas e oportunidade de aplicação em contexto profissional e melhoria do desempenho profissional, quando aplicável. Esta avaliação é prosseguida pela coordenação através da aplicação no mês de janeiro do corrente ano de um questionário anónimo sobre a totalidade dos/as formandos/as que concluíram com aproveitamento as ações de formação terminadas no 1º semestre do ano anterior e em julho do corrente ano sobre a totalidade dos/as formandos/as que concluíram com aproveitamento as ações de formação terminadas no 2º semestre do ano anterior.

Tem como objetivo obter informação sobre os resultados da ação de formação e os efeitos gerados nos beneficiários da mesma.

Para concluir o curso com aproveitamento, o formando deve:

  • Ter uma assiduidade mínima de 90% da carga horária do curso.

  • Obter uma avaliação final positiva, considerando-se para tal:
    O formando deve obter uma média igual ou superior a 9,5 valores (numa escala de 0 a 20) no teste final e Demonstrar todos os parâmetros da avaliação comportamental.

A conclusão com aproveitamento dá lugar à emissão de um Certificado de Qualificações através da plataforma do Sistema Integrado de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa (SIGO) e objeto de registo no Passaporte Qualifica.

Os recursos pedagógicos são concebidos para apoiar os formandos em todas as fases do processo de aprendizagem, proporcionando-lhes as ferramentas e o suporte necessários para desenvolver e demonstrar as competências exigidas no curso. A integração de recursos digitais, materiais de referência, e oportunidades práticas visa criar um ambiente de aprendizagem completo e eficaz, adaptado às necessidades individuais e coletivas dos formandos.

Estão previstos os seguintes recursos:
Plataforma digital: Uma plataforma de base moodle na qual estão disponíveis os materiais didáticos, exercícios interativos, quizzes, e fóruns de discussão, designadamente:

  1. Apresentações: as apresentações utilizadas pelo formador durante as sessões de formação;

  2. Fichas de trabalho e exercícios práticos: Conjuntos de fichas de trabalho que incluem análise de casos, e questões de reflexão. Estas fichas serão utilizadas durante as sessões práticas para guiar os formandos na aplicação dos conceitos aprendidos;

  3. Vídeos de demonstração: Vídeos que ilustram boas práticas e mostram exemplos relacionados com o tema da formação;

  4. Elementos complementares: Documentos e artigos selecionados, complementares aos recursos específicos do curso, que cobrem temas relevantes para a temática.
    A plataforma permitirá o acesso contínuo aos recursos de formação, tanto durante as sessões de formação como fora delas, até 30 dias após a conclusão da ação.

Não aplicável devido ao formato a distância.

Equipamentos necessários:

Computador ou dispositivo equivalente para o formador e para os formandos, com ligação à internet estável.

Plataforma Zoom instalada e funcional para realização das sessões síncronas.

Sistema de som e microfone adequados para comunicação clara.

Webcam para permitir a interação visual durante as sessões de formação.

Material de apoio digital disponibilizado na plataforma Moodle.


Manual Funcionamento PDF

Manual de Funcionamento

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